NATAL 2008



Presentes da Pink

A Pink ganhou diversos presentes de Natal... achei tão simpático da Márcia, da Erica de Franca e do Erik darem presentes pra ela! Ela ficava radiante a cada novo brinquedo que ganhava e elegia aquele como o preferido do dia...

A Erica deu um brinquedo (um inseto fofo mastigável), uma bandana de Natal (que poderá ser usada em outras ocasiões) e um colarzinho rosa, que ela até já usou.




A Márcia deu um brinquedo mastigável em forma de coxa de frango, que foi logo detonado. A foto que vou publicar é do brinquedo inteiro porque agora, a parte do osso, não existe mais. A tal coxa tinha um apito que ela engoliu...



O Erik me apareceu aqui com uma vaca redonda, em formato de bola de beisebol, com um rabo fino bem comprido. Muito engraçada. Ela adorou o rabo comprido do tal bichinho.








O mais inusitado dos presentes, na verdade, não foi pra ela: eu comprei um osso enorme para dar para a Belinha (cachorrinha de 40kg da minha tia). Como no domingo minha tia veio almoçar comigo, resolvi entregar o tal mimo, que já estava aqui em casa guardado há alguns dias.

Quando a Pink viu aquele osso, daquele tamanho gigante, com um laço vermelho, pronto pra ser devorado, ela começou a chorar e a uivar bem baixinho. Fez aquela cara de pobre coitada, que a mim não convence mais, e olhava fixa para a minha tia, com a intenção de pedir encarecidamente o tal osso.

Minha tia não teve outra coisa a fazer a não ser dar o tal osso pra Pink, com a justificativa de que ela “queria muito”. Ai que vergonha. Minha tia devolvendo o presente que dei pra Belinha só porque minha bebê não sabe dividir as coisas com os outros.

Bom, esse osso vai aparecer em algum outro momento desta história porque ele rodou à beça.


De amigo secreto ela tirou a vovó e a vovó tirou ela, que ganhou um saquinho de petiscos de frango da Keldog, que ela adora + uma bolinha cor de rosa com uma corda presa no meio, que ela adorou mas destruiu instantaneamente.


De Natal ela ganhou duas camisetas fofas, uma lilás e uma azul, respectivamente dos avós e da titia.



Eu dei pra ela uma vaquinha de pelúcia fofa, que já foi arremessada, sacudida e mordida muuuuitas vezes.


A viagem

Fomos "tomar banho" na Cobasi antes de sair, com a finalidade de ir bem cheirosinha prá casa da vovó.

Quando fui pegá-la lá estava ela, toda medrosa e tremendo mas lindinha, de brinquinhos.... Tava tão fofa !





Ir para Lindóia sozinha com a Pink foi super sossegado. Dei muito certo o apetrecho que comprei para segurar o cinto de segurança pois ficou bem mais confortável para ela ir de cinto mas sem perder a mobilidade.

Ao contrário do que imaginei, ela não dormiu nada nas 3 horas que demoramos pra chegar lá. Tudo fazia ela ficar atenta: os caminhões e ônibus que passavam, a chuva, os carros rápidos... tudo !

Paramos 3 vezes na ida e 3 da volta para dar uma esticada nas pernas, tomar água e fazer xixi. Fora a primeira alternativa, as demais não aconteceram.

Quando chegamos lá ela não acreditava na quantidade de pessoas que ela adora que estavam esperando-a: logo de cara a titia e o vovô a receberam na garagem. Aquilo foi um festival de xixi homérico. Depois cheirou tudo a sua volta e logo se acostumou a nova casa. Fez tudo direitinho e nos devidos lugares. Só ração mesmo que ela não comeu nenhum dia. Também casa de vovó, sabe como é: o neto come besteira e faz o que quer e quando quer e na minha mãe não é diferente...


As coisas absurdas – passeio suicida



É lógico que aconteceram episódios inusitados mas o pior deles foi no dia 23, quando decidimos passear no laguinho. Este lugar é um lago, pequeno, cercado de gramado, flores, árvores e bancos. Ao lado comporta um pequeno centro de atividades esportivas com um canal central de água, que capta água da chuva na parte de cima, levando-a para o tal laguinho. Existe neste canal algumas depressões maiores que levam a água do lagão em direção ao Rio do Peixe, que corta toda a cidade de Lindóia, Socorro e região.

Acima deste canal, lindas pontes, bem pequenas e singelas, levam os visitantes de um lado para outro da margem.

Neste local existe quadra poliesportiva, um centro de convenções, área para descanso e caminhada.

Optamos por entrar neste parque, porque era fechado com grades e aí poderíamos soltar a Pink pra passear com mais liberdade.

Andamos cerca de 2 a 3 minutos com ela solta da coleira quando um pássaro Quero-Quero começou a piar, na intenção de defender um possível ninho de filhotes ali perto. Para evitar que ela mais uma vez fosse bicada por estes pássaros chatos (vide post http://minhapink.blogspot.com/2008/10/passeio-horroroso.html), optamos por passar em cima de uma das pontes e ir na outra margem do canal. Pra quê ! A Pink ouviu o tal passarinho aos berros do outro lado do canal e não deu outra: saiu correndo em disparada e pulou sobre o canal. Claro que ela não conseguiu ultrapassar para a outra margem e caiu lá dentro.

A cena nunca mais vai ser esquecida por nós três (Jul, pai e eu). Eu gritava “Pink, Pink” na intenção dela me ouvir e parar a tal carreira em que se colocou. Meu pai, saiu correndo atrás dela, saltou também dentro do tal canal afim de retirar e pequenota de lá de dentro. Foram 5 segundos de pura angústia porque ela pulou perto demais dos grandes canos que levam uma grande quantidade de água para os lagos e depois envia para o Rio do Peixe.

Por uma sorte divina, onde ela pulou (e consequentemente meu pai) não tinha quase água e por isso o resgate se deu de uma maneira mais fácil.

Mas não dá pra conceber como a minha baixotinha, com 20cm de altura pôde saltar dentro de uma vala de 1,60m de altura (no mínimo) e não torcer nem quebrar nenhuma das patinhas.

Meu pai me deu ela no colo e mesmo assim ela se sacudia, na intenção de se soltar dos meus braços e ir em direção ao Quero-Quero. Decidi então ir novamente para a margem onde o passarinho se encontrava e soltar a Pink, que correu muuuuuuuuuuuito atrás do tal fedelho chato.

Quando ela voltou pra mim, decidimos sair do tal “parque assassino” e andar livremente apenas em volta do lago e mesmo assim, com táticas planejadas pelo exército: meu pai ia na margem do lago, a Jul na calçada e eu de coelho, afim de evitarmos qualquer contratempo.

Quando voltamos pro apartamento e contamos nossa aventura suicida, minha mãe quase teve um treco porque contamos todos os detalhes sórdidos e ainda fazíamos altas análises de como o tal salto havia se dado e de como tinha sido um milagre não ter acontecido nada com a Pink.


As coisas absurdas – visitas noturnas

Em todas as noites aconteceram passeios noturnos. A Pink acordava e saía calmamente em direção aos quartos dos meus pais e da Jul com a finalidade de revê-los e fazer amizade. Primeiro ela passava pelo quarto da minha irmã, porque sabia que além da festa que fariam juntas, ainda teria a oportunidade de “solicitar” a abertura da porta do quarto dos meus pais.

Minha irmã repetiu esta rotina durante as 6 noites em que lá ficamos, umas 3 a 4 vezes.

E o pior é que ai da minha irmã se não abrisse a tal porta! A Pink chorava, arranhava, batia o super osso dela na porta e aí, mais ninguém sossegava nem dormia.

O remédio era abrir as portas e permitir que a picolina subisse nas camas, sobre os corpos dormentes das pessoas, que mal sabiam o que estava acontecendo e fossem atacadas com lambidas na boca e mordidas no nariz, além, é claro, de várias rabadas e pisoteadas...

Todos, sem exceção, que não estão acostumados com este sono sem tranquilidade, estavam ficando exaustos ao longo dos dias porque não descansavam o suficiente à noite. Ela, hã, claro que ficava bem porque depois de acordar a todos às 5h30 praticamente todos os dias, deitava-se no colo de alguém e tirava um soninho extra.

As coisas absurdas – latidos e mais latidos


Ela simplesmente cismou que ninguém deveria utilizar o hall do apartamento dos meus pais então, fosse a hora que fosse, se alguém utilizasse a tal área "comum" era alvo de latidos fortes e constantes, até que a pessoa deixasse o local.

Cada vez que ela latia, se fosse de dia, todos se assustavam; se fosse à noite, acordava todo mundo...



As coisas absurdas – refeições

Todas as refeições, sem exceção, foram feitas no colo da titia, que mal conseguia comer seus alimentos com tranqüilidade.

A Pink simplesmente percebeu que estando ali ela poderia ganhar petiscos, tomates, pedacinhos de carne de todos então era ali que ela permanecia durante as refeições.

Ela só dava uma trégua pra minha irmã se fosse pra passear de uma cadeira à outra, com a finalidade de chegar em alguém que estivesse comendo algo mais suculento.

Ô cachorro chato!


As coisas absurdas – correrias

A Pink realmente acha que as pessoas que estavam lá em Lindóia eram “amiguinhas” dela e optava por brincar de correr e morder a todo instante.

Quando ela quer brincar e ninguém dá atenção, ela elege uma pessoa e late pra ela, até que consiga brincar.

O negócio é sair correndo e dar altas derrapadas pelo piso do apartamento, com direito a escorregões nos tapetes ou em cima das colchas das camas. E isso acontecia às 5h30, à 1h da manhã, às 17h ou às 23h... a hora que fosse.

Rsrsrsrsrs... acho que por isso todos estavam exaustos com a nossa visita... rsrsrsrs. A Pink não parava !


As coisas absurdas – noite de Natal e abertura dos presentes


A noite de Natal foi muito gostosa.

Jantamos (claro, com a Pink no colo da minha irmã) e depois abrimos os presentes. Falo “abrimos” porque foi isso mesmo que aconteceu: a Pink participou ativamente da abertura de todos os pacotes, seja entregando para o ganhador, seja mordendo os cantos dos pacotes, seja pisoteando os presentes embaixo da árvore, seja enfiando o focinho dentro das embalagens, seja arrancando, mastigando e comendo o durex... ela participou da abertura de todos.

O segundo presente que a picolina entregou estava num pacote dourado, que já vem com cola na parte de cima. Meu pai, o ganhador da tal lembrança, abriu o presente e deu o pacote pra ela, que insistia muito em pegá-lo. O que ela não esperava é que a cola atrapalhasse seu desempenho. Só sei que o tal pacote “colou” na patinha dianteira dela, que se desesperou em tentar tirar e acabou caindo do sofá, com o tal pacotinho colado. Ela não estava entendendo o que acontecia e nem como aquele pacote agora fazia parte de seu corpo mas, enfim, conseguiu se desvencilhar do intruso após tanto desespero.

Estava muito engraçado porque a cada nome anunciado ela ficava mais e mais empolgada com as coisas e exagerava mais e mais nas atitudes... em todas as fotos que tiramos têm ela de alguma forma. As fotos são ilárias.

Os presentes dela mesma não saíram nada bem nas imagens porque ela os pegava com tanta ânsia de rasgar o papel e pegar o que tinha dentro que todas saíram tremidas.

Mas, valeu! A abertura dos presentes, as fotos e a confraternização foram uma delícia.

A volta

Voltamos em paz e tranqüilidade pela estrada.

A Pink, novamente, não dormiu nada... de qualquer forma ela adorou a tal experiência e quando chegou em casa parecia que nunca havia saído. Cheirou bastante todos os cômodos, nossa cama, os sofás, tapetes mas loguinho já se readaptou com a casa “antiga”. Não tivemos nenhum problema de readaptação, que eu achei que ia acontecer.

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